O setor de tecnologia é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. Segundo Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), até 2024, o mercado de TI deve criar 420 mil novas vagas, mas estima-se que, até lá, 150 mil vagas não serão preenchidas por falta de mão de obra qualificada, gerando um colapso no sistema.
O ano de 2020 foi um divisor de águas para este segmento de TI, já que, com a pandemia e as políticas de isolamento, muitos colaboradores passaram a trabalhar no formato Home Office e suas respectivas empresas tiveram que correr e iniciar a atrasada Transformação Digital em seus processos e serviços.
No setor de inovação, também existe essa demanda alta, mas como se trata de uma carreira relativamente nova, o Brasil ainda atravessa um processo de formação de profissionais e os poucos que entram no mercado são absorvidos depois de concorrência alta pelas corporações.
De acordo com estudo da HSM “Cenário pós-vacina: o que podemos esperar dos negócios?”, realizado em parceria com Learning Village, BRAngels e FirstCom, dos 320 empresários entrevistados, 56%informam que investirão em TI e 25% em inovação. Em uma pergunta na qual podiam assinalar até 3 opções, as principais áreas apontadas para investimentos foram a Bolsa de Valores (55,29%), seguida por investimento-anjo (47,12%), fundos de venture capital (37,5%) e fundos imobiliários (35,1%).
Em suma, de um lado temos alta demanda por mão de obra qualificada e de outro temos escassez deste recurso, o que faz com que os salários inflem e consequentemente a pressão por resultados é o óbvio a esperar de cada profissional. Um tema que requer reflexão e busca por respostas. E você, o que acha?